sábado, 30 de maio de 2015

Criança também treina???

Profissionais são questionados frequentemete quanto aos efeitos positivos do exercício físico sobre o crescimento em crianças (pré-púberes). Embora muito se especule a esse respeito, existem poucos trabalhos que sustentem tal afirmação. Isso se deve principalmente à diversidade de fatores que tornam difíceis os estudos comparativos nesta área como, por exemplo, dificuldade de interpretar o impacto dos esportes na adolescência em virtude dos diferentes estágios puberais; grau de restrição dietética utilizada em alguns treinamentos e grande número de atividades físico-desportivas potenciais e suas variadas formas (intensidade, freqüência) de prática (Goldberg, 2004).
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O exercício moderado promove aumento dos níveis circulantes do GH e IGF-1 por meio do estímulo aferente direto
do músculo para a adenohipófise, além do estímulo por catecolaminas, lactato, óxido nítrico e mudanças no balanço ácido- básico (Godfrey, 2003. Nemet, 2003). Tal efeito é, portanto, benéfico para o crescimento linear dos indivíduos pré-púberes. Entretanto, o treinamento vigoroso pode reduzir o ganho estatural, sendo esse efeito resultante mais da intensidade e duração do que propriamente do tipo de exercício praticado (Georgopoulos, 1999).
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Como explicação para esses achados, demonstrou-se que a atividade física intensa causa inibição do eixo GH-IGF-1(GUY, 2001). Theintz et al (1993) mostraram redução da altura associada à diminuição do IGF-1 em ginastas de elite submetidas a treinamento físico intensivo (22 horas/ semana) e restrição dietética. Caine et al (2001) chamam atenção para o fato de que o excesso de atividade física (36 horas/semana) em crianças pré-púberes pode comprometer a estatura final.
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Apesar de crianças geralmente não participarem de esportes competitivos de elite, tais informações devem servir de alerta para os efeitos negativos desse tipo de atividade, assim como o trabalho de musculação desenvolvido com altas cargas.
Vários benefícios  do treino de força para crianças são encontrados na literatura científica: (Guedes, 2006, p.111; Arruda, 2004, p. 115; Simão, 2004, p. 108; Santarém, 2012)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Logística e treino

Questiono por diversas vezes pq profissionais não conseguem prescrever treinos em um curto espaço de tempo, levando em consideração que muitos de nossos clientes têm pouco tempo p treinar ou até msm chegam atrasados.
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A necessidade faz com que criemos mecanismos para adaptarmos ao tempo e ao espaço que temos a uma LOGÍSTICA DE TREINO.
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Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento de deslocamento, circulação e distribuição de produtos. (Caxito, 2011)
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Neste caso, o produto que entregamos é o treino, a saúde e bem estar de nossos clientes.
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Um dos objetivos mais importantes da logística durante os treinos é conseguir criar mecanismos para entregar estes produtos ao cliente num tempo hábil, de forma segura e eficiente, pois é isso que buscamos qd prescrevemos exercícios.(Santarem, 2012)
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Neste treino de hj agrupei 3 exercidos dinâmicos seguidos, fazendo a utilização de apenas um caixote de madeira. Afundo, salto e mergulho, recrutando em maior escala (EMG), glúteo, quadríceps, peitoral, tríceps e ombro. (Evans, 2007). Colaboração da minha aluna @lolomaia. 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

HIT TRAINING

Diversos estudos são mais do que conclusivos quando se referem ao HIT, treinamento de alta intensidade ( High Intensity Training) promovendo adaptações benéficas no sistema cardiovascular, metabólico e músculo esquelético. (Little et al 2011, Paoli, 2012)
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Mas parece que alguns profissionais estão "redescobrindo a roda" aplicando o tipo de treino em seus alunos. O método é antigo, o atleta tcheco Emil Zátopek foi ouro nas olimpíadas de Londres em 1948 (10.000m) e Helsínquia 1952 ( 5.000/10.000 e maratona) e tinha como base em seus treino o HIT. Muitas vezes era considerado louco por aplicar sem muita fundamentação este tipo de treino.
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O treinador de Dorian Yates (Mr. Olympia entre 1992 a 1997), Mike Mentzer, recomenda o seguinte:
“Treine intensamente, treine breve, treine infreqüentemente – isto é válido e funciona para todo mundo”.
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Um estudo publicado no The Journal of Physiology em 2012 por Martin Gibala, revelou melhorias no desempenho funcional e prevenção de doenças crônicas com o treinamento de baixo volume e alta intensidade.
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A prescrição deve ser cautelosa e bem direcionada ao escolher o tipo de protocolo e indivíduo, levando em consideração os princípios de adaptabilidade, individualidade biológica e treinabilidade.
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Não adianta utilizar qualquer tomada de tempo de esforço e descanso achando que vai funcionar. Procure um profissional capacitado e não copie BLOGUEIROS FITNESS por aí! 😜
#FelipePedrosaPersonal